Em entrevista a CartaCapital, o advogado Antônio Vicente Martins faz um balanço dos três anos de reforma trabalhista

[Escrito por: Roberto de Martin, da Carta Capital]

[Foto: Wir Caetano / Dabliê]
No último dia 11, o Banco do Brasil anunciou um plano de reestruturação da empresa, reacendendo o sinal de alerta para uma possível privatização. O plano prevê, entre outras medidas, o fechamento de 361 agências e a demissão voluntária de cerca de 5% do total de empregados .

Após repercussão, o presidente Jair Bolsonaro ameaçou demitir o atual presidente do BB, André Brandão. Na opinião de Antônio Vicente Martins, ex-presidente da Associação Gaúcha de Advogados Trabalhistas e integrante da Rede Lado, organização de escritórios trabalhistas que têm realizado um debate público sobre as reformas, o gesto do presidente da República está longe de indicar alguma preocupação em relação aos empregados ou à sociedade. Revela, simplesmente, a preocupação de Bolsonaro com eventuais danos à sua imagem, já bastante arranhada por conta da inação diante da pandemia.

Em entrevista à CartaCapital, Martins fala das consequências da “uberização” das relações de trabalho, acelerada pela reforma das leis trabalhistas pelo governo Temer, do fechamento das fábricas da Ford no Brasil, e do papel do governo Bolsonaro na continuidade dessa política.

Confira aqui a íntegra da entrevista.

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