Empresas que não governam clima e cultura têm mais chance de enfrentar alta rotatividade de pessoal
Você sabia que empresas que não estruturam e governam adequadamente o clima organizacional, o engajamento dos trabalhadores e sua cultura corporativa têm até seis vezes mais probabilidade de enfrentar alta rotatividade de pessoal (turnover).
Por que isso importa para nós, trabalhadores?
Falta de alinhamento cultural: pesquisa da Glassdoor apontou que 73% dos funcionários deixam suas empresas por desalinhamento entre a cultura pregada e a cultura praticada.
Principais impactos da cultura e clima precários
- Ambientes tóxicos, hierarquia opressiva ou comunicação ineficaz geram desconfiança e desmotivação.
- A ausência de oportunidades reais de desenvolvimento e reconhecimento profissional leva ao desligamento voluntário — especialmente entre trabalhadores mais jovens.
- Turnover reflete em perda de conhecimento institucional, impacto à coesão da equipe e prejuízos operacionais e financeiros.
O que podemos fazer?
- Exigir a aplicação sistemática de pesquisas de clima com anonimato garantido, para identificar problemas silenciosos.
- Propor programas de formação e avaliação continuada de lideranças, garantindo gestores comprometidos com o diálogo.
- Priorizar ambientes de trabalho que promovam cultura inclusiva, comunicação aberta e práticas de reconhecimento real.
- Fortalecer a pressão por políticas corporativas que alinhem missão, cultura e comportamento da empresa com os valores dos trabalhadores.
E na sua área, essa situação tem sido observada?
CIPA: a segurança que começa com a sua escolha!
Você sabia que a CIPA é uma das principais ferramentas de defesa da saúde e da segurança dos(as) trabalhadores(as) dentro da empresa? Criada por lei, sua função é identificar riscos no ambiente de trabalho e propor medidas para prevenir acidentes e doenças ocupacionais.
A CIPA atua na linha de frente, ouvindo os colegas, fiscalizando as condições de trabalho e cobrando soluções da empresa. É o canal direto entre os(as) trabalhadores(as) e a direção da empresa para temas fundamentais como:
✔️ Condições insalubres;
✔️ Acidentes de trabalho;
✔️ Uso correto de EPIs;
✔️ Jornada exaustiva;
✔️ Assédio moral;
✔️ Saúde mental no ambiente laboral.
Por isso, é fundamental eleger quem realmente defende os seus direitos!
Vote nos candidatos indicados pelo sindicato!
São pessoas comprometidas com a luta por melhores condições de trabalho, segurança e dignidade. São trabalhadores como você, que conhecem a realidade da fábrica, do escritório ou do chão de produção, e que contam com o apoio e a formação do sindicato para atuar com firmeza.
Ao votar nos candidatos do sindicato, você fortalece a CIPA como espaço de resistência e proteção coletiva.
Estagiário, mas não funcionário!
Os estagiários da ArcelorMittal vêm por longos anos se destacando em realizar atividades que fogem do escopo contratual, como até mesmo substituir funcionários do quadro próprio em suas rotinas. Pois bem, a usina se beneficia, mas não entrega nada em troca. Eles não têm direito a usufruir do plano de saúde e nem se quer a uma pequena parcela do cartão de alimentação. Nenhum atrativo a essa classe, que por sinal está tendo uma alta rotatividade dentro da empresa. Seria importante a Arcelor voltar o olhar com mais carinho para os estagiários, já que estão fazendo o serviço de outros funcionários dentro da empresa.
Quanto custa a redução de custo?
Recentemente, a ArcelorMittal tem renovado seus contratos com as empresas terceirizadas, e o que tem nos chamado a atenção é a redução na mão de obra nessas empresas, mesmo com a demanda de trabalho permanecendo igual ou até maior.
Fica a dúvida: como ter uma boa produtividade com menos mão de obra?
Já recebemos denúncias de acúmulo e desvio de funções nas terceirizadas, o que representa risco direto à saúde e à segurança. A sobrecarga, o estresse e o desgaste físico e psicológico aumentam, enquanto os salários seguem baixos e as condições de trabalho se deterioram.
Quaisquer novos tipos de acúmulo ou desvio de função, pedimos aos trabalhadores que não se calem e denunciem! A Arcelor dispõe de canais de denúncias que podem ser usados nesses casos. Nada pode sobrepor à segurança!
PLEBISCITO POPULAR 2025 – A VOZ DO POVO EM MOVIMENTO!
O Plebiscito Popular 2025 já está nas ruas, mobilizando trabalhadores, movimentos sociais e toda a sociedade em defesa de um Brasil mais justo, com trabalho digno, distribuição de renda e justiça fiscal!
A proposta do plebiscito é ouvir diretamente o povo sobre temas centrais para a vida da classe trabalhadora, como:
✔️ Redução da jornada de trabalho sem redução de salário;
✔️ Fim da escala 6×1;
✔️ Taxação dos super-ricos (quem ganha acima de R$ 50 mil por mês);
✔️ Isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.
João Monlevade já está participando dessa luta!
No último dia 15 de julho, realizamos um grande mutirão de coleta de assinaturas, com ampla participação da população. O momento foi de diálogo, escuta e engajamento popular.
E a mobilização continua!
Nos dias 4 de agosto e 7 de setembro, teremos dias especiais de votação em João Monlevade. Será a oportunidade de toda a comunidade se manifestar sobre temas que impactam diretamente sua vida.
Quer participar?
Há uma urna disponível para votação no próprio sindicato, de segunda a sexta-feira, durante o horário de funcionamento.
Por Dentro do Acordo Coletivo
GARANTIA AO ACIDENTADO: PROTEÇÃO EXTRA PARA OS TRABALHADORES
Todo empregado do quadro próprio da ArcelorMittal Monlevade vítima de acidente de trabalho tem garantia de estabilidade no emprego por 365 dias após o retorno ao serviço. Essa proteção está prevista na Cláusula 21 do Acordo Coletivo de Trabalho.
Essa conquista representa um avanço importante em relação à CLT, que só garante a estabilidade em casos de afastamento superior a 15 dias e com concessão de auxílio-doença acidentário.
Com o acordo atual, a estabilidade vale independentemente do tempo de afastamento ou do INSS. Mais um resultado da luta coletiva e da força do Acordo Coletivo!