DDS ou Drama Diário de Supervisão?

O Sindicato recebeu inúmeras denúncias sobre a conduta de um supervisor do Laminador 3, cujas atitudes têm comprometido seriamente o clima organizacional e o respeito entre os colegas de turma. Trabalhadores relatam falta de postura profissional, desrespeito e comportamentos incompatíveis com o cargo, prejudicando o ambiente de trabalho.

Entre as práticas apontadas estão:

  • Repasse intencional de informações falsas e mentiras, gerando desconfiança e conflitos internos;
  • Assédio moral, constrangimento e pressão psicológica, incluindo a exposição de erros de funcionários durante o DDS, inclusive debochando dos trabalhadores;
  • Declarações intimidatórias, como “E quem não gostar vai na sala do gerente e pede pra sair”, frequentemente ditas no DDS e durante o turno.

Os resultados das turmas sob sua liderança refletem a gravidade dessas condutas: um trabalhador sofreu um acidente grave, houve trabalhador demitido por razões questionáveis e houve denúncia de assédio moral contra uma funcionária.

Ressalta-se que muitas atitudes ocorrem com o aval do gestor, agravando o impacto sobre os trabalhadores e a qualidade do ambiente de trabalho.

Esse tipo de conduta fere as diretrizes pregadas pela empresa. Além disso, fomos informados que denúncias foram feitas através do canal oficial da empresa, mas medidas não foram adotadas.

O Sindicato reforça seu compromisso em proteger os direitos dos trabalhadores, denunciar comportamentos abusivos e cobrar medidas efetivas para garantir um ambiente seguro, respeitoso e justo para todos.

Supervisor metido a advogado

O Sindicato recebeu denúncia de mais um episódio de desrespeito dentro da Aciaria. Um supervisor, assumindo para si um papel de “porta-voz oficial da empresa”, ultrapassou todos os limites ao se envolver em assuntos jurídicos que não lhe competem.

O caso ocorreu quando o referido supervisor abordou um trabalhador, chamando-o de “falso” e “mentiroso” pelo simples fato de este colega ter cumprido com seu direito constitucional de testemunhar em um processo trabalhista contra a empresa.

Além de ferir a honra do trabalhador, o supervisor o expôs a constrangimento público, tentando intimidá-lo e lançando falsas acusações diante de outros colegas. Atitudes como essa caracterizam abuso de poder e prática de assédio moral, que não podem ser normalizadas dentro do ambiente de trabalho, pois vão contra as diretrizes pregadas pela empresa.

Diante do ocorrido, nos perguntamos: será que a empresa o nomeou como porta-voz de assuntos jurídicos?

#assediomoralécrime

Quando a categoria participa, a negociação avança

As assembleias do Sindicato são o espaço legítimo onde cada trabalhador e trabalhadora tem voz para decidir os rumos da categoria. É nelas que se definem as prioridades das negociações, se avaliam propostas da empresa e se constroem, coletivamente, as estratégias de mobilização.

O Acordo Coletivo de Trabalho é fruto direto dessa participação. Ele garante direitos, amplia conquistas e protege os trabalhadores contra retrocessos. Quanto maior a presença e a unidade da categoria nas assembleias, mais força o Sindicato tem para negociar e alcançar avanços reais.

A mobilização é a chave: somente com a participação ativa de todos é possível pressionar e conquistar melhorias salariais, benefícios e condições dignas de trabalho.

Nossa pauta de reivindicações será construída coletivamente na assembleia do dia 11 de setembro, quinta-feira, em dois horários: 08h e 17h30. Na próxima semana, lançaremos o edital de convocação. Fiquem atentos! Todos juntos, podemos definir as prioridades e fortalecer a negociação em defesa dos trabalhadores!

Pesquisa “cabeça de bacalhau”

Você já viu cabeça de bacalhau? Pois é, ninguém nunca viu.
E parece que a tal pesquisa salarial apresentada recentemente aos trabalhadores da Laminação segue a mesma lógica.

Segundo a chefia, o objetivo era mostrar a “bondade” da Usina, comparando a média salarial da região com os salários pagos pela ArcelorMittal Monlevade. Mas fica a pergunta: onde está essa pesquisa? Quem realizou? Quais critérios foram usados?

E não é coincidência que essa “apresentação” apareça justamente às vésperas do início da negociação coletiva. Tentativa clara de moldar a percepção da categoria e enfraquecer a mobilização por melhorias.

Por isso, é fundamental a participação de toda a categoria na assembleia de criação da pauta de reivindicações, que será realizada no dia 11 de setembro (quinta-feira), em dois horários: 08h e 17h30.

O ECONOMISTA DO DMGQ

Garantir lanche ao trabalhador impedido de almoçar é obrigação da empresa — quando um supervisor manda o funcionário levar comida de casa, revela não apenas desrespeito, mas também falta de QUALIDADE em sua gestão.
OBS: dois pacotes de pó de café não dão para um mês!

Por Dentro do Acordo Coletivo

Os trabalhadores do quadro próprio da ArcelorMittal Monlevade que atuam em turno de revezamento têm direito a sete dias de folga extra durante a vigência do Acordo Coletivo de Tabela de Revezamento. Folgas essas que o trabalhador marca de acordo com as suas necessidades.

Um fato preocupante vem ocorrendo na GACTO, onde trabalhadores relatam a dificuldade de marcar as folgas em um dia escolhido, mesmo com antecedência de meses. A situação ainda piora: há relatos de cancelamento da folga em cima da hora, gerando um transtorno em quem já tinha feito uma programação para o dia.

O Sindicato destaca que nesse tipo de situação é preciso haver consenso entre as partes e principalmente bom senso por parte da empresa.

 

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