Dirigentes de todo o país estiveram no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC nessa quarta-feira (20), onde debateram a pauta de lutas da CNM/CUT e planejaram o futuro da entidade

Redação CNM/CUT

Nessa quarta-feira (20), presidentes e dirigentes dos sindicatos e federações filiados à CNM/CUT em todo o país participaram de um encontro no Centro de Formação Celso Daniel, localizado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), onde discutiram os rumos da luta metalúrgica cutista, na semana em que a Confederação comemora 32 anos de criação.

Os debates abordaram a atual pauta de lutas da entidade, destacando a ação contínua junto ao governo federal e empresários nos debates sobre a construção de políticas industriais no país, o desenvolvimento das pautas específicas dos segmentos industriais da Confederação, a luta pelo Contrato Coletivo Nacional de Trabalho, a busca por redução de jornada sem redução de trabalho, a atuação dentro do Macrossetor Indústria da CUT, a elaboração e realização do programa de formação sindical, a busca por mais intercâmbios internacionais, entre outros vários temas.

O presidente da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, acredita que a reunião foi um momento para avaliar as ações da entidade, escutar os dirigentes metalúrgicos e ajustar o rumo da luta para o futuro. “Nós verificamos as resoluções, o planejamento, as agendas futuras da CNM/CUT, debatemos nosso rumo. Os dirigentes compareceram ao encontro pois entendem que a política que nós estamos construindo ela segue o que o mote do aniversário de 32 anos diz: conecta a luta metalúrgica pelo Brasil”.

Para o secretário-geral da CNM/CUT, Renato Carlos de Almeida (Renatinho), o encontro serviu para reforçar a unidade na luta metalúrgica nacional e fez com que os sindicatos se sintam parte das ações que a Confederação desenvolve. “Nós temos muitos desafios pela frente, então é importante construir essa unidade para que os sindicatos percebam que a luta é coletiva, que eles também possuem responsabilidade nas pautas que defendemos e que essas pautas só vão repercutir no chão de fábrica, na base, com a atuação dos sindicatos”.

A secretária de Políticas Sociais da CNM/CUT, Kelly Galhardo, pontuou que os sindicatos trouxeram em suas falas o desafio de se reconectar com as bases e reavaliar se o atual modelo de atuação sindical atende de verdade o que a classe trabalhadora quer. “O mundo do trabalho vem mudando, será que os sindicatos e suas organizações estão atualizados para essa nova realidade?”.

Por fim, a secretária de Igualdade Racial da CNM/CUT, Christiane Aparecida dos Santos, avalia que esse tipo de reunião faz diferença no trabalho sindical e que só a luta coletiva mantém a classe trabalhadora forte. “Se reunir presencialmente, olhando no olho de cada companheiro e companheira, faz diferença. É muito importante saber o que nossas lideranças pensam sobre, por exemplo, a organização no local de trabalho, a defesa da democracia, a defesa de uma indústria forte, a formação e fortalecimento dos coletivos, a redução da jornada de trabalho. Acredito que saímos desse encontro mais alinhados, fortalecidos e engajados para continuar a nossa luta, a nossa jornada em defesa da classe trabalhadora”.

Sindmon-Metal esteve presente

O presidente do Sindmon-Metal, Otacílio das Neves Coelho, e o presidente eleito, Flávio Cordeiro de Paiva, participaram do evento.

Foto: Adonis Guerra/SMABC

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