Campanha tem várias peças publicitárias e será disseminada em todo o país pelos sindicatos e federações da categoria. CUT e outras entidades já aderiram ao projeto

[Escrito por: CNM/CUT]

Marca da campanha lançada em 25 de janeiro
Marca da campanha lançada em 25 de janeiro

A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) lançou, no dia 25 de janeiro, campanha publicitária contra a reforma da Previdência Social do governo ilegítimo de Michel Temer.

Com o slogan “Reforma da Previdência, sua aposentadoria acaba aqui”, a campanha – que será conduzida local e regionalmente pelos sindicatos e federações de metalúrgicos cutistas de todo o país – tem o objetivo de desmascarar a mentira da propaganda oficial do governo golpista sobre o assunto, conscientizando os trabalhadores sobre a necessidade de lutar contra a reforma e pressionar os deputados e senadores a votarem contra ela no Congresso Nacional.

A campanha foi apresentada a mais de 100 dirigentes sindicais que participaram, nos dias 24 e 25 de janeiro, de reunião ampliada da direção da Confederação para debater os impactos das reformas trabalhista e da Previdência sobre a classe trabalhadora e a sociedade. Além de cartazes e informativos, nesta primeira fase, há outras peças como propaganda de rádio e carro de som, outdoor, busdoor (para ônibus), materiais para redes sociais, entre outros. Ao longo das próximas semanas, novas peças publicitárias serão preparadas.

“Esta campanha vai impulsionar as lutas dos metalúrgicos e da classe trabalhadora contra as reformas e os ataques do governo golpista aos direitos trabalhistas. A CNM/CUT está repassando todos os materiais para os sindicatos reproduzirem em suas bases. Eles subsidiarão as ações locais e as mobilizações em defesa da nossa classe”, assinalou Paulo Cayres, presidente da Confederação, dizendo ainda que a campanha também será disponibilizada para outras categorias e para os movimentos sociais.

Cayres também falou da importância da reunião da entidade para subsidiar os sindicalistas com informações e argumentos para sua ação nas bases. “Temos que ir para o enfrentamento porque o que está em jogo é o futuro da classe trabalhadora e do Brasil. Temos que ir para as fábricas falar sobre política, sim! É nossa responsabilidade desmascarar o que está por trás do golpe e as mentiras que a Rede Globo dispara todos os dias contra o nosso projeto e as nossas lideranças”, destacou o presidente da CNM/CUT, ao justificar os objetivos da reunião.

Ao longo dos dois dias, houve painéis sobre as reformas trabalhista e da Previdência e a conjuntura político-econômica do Brasil, do qual participaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas, o jornalista Luis Nassif, o líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini, e o senador Lindbergh Farias (PT/RJ), líder da minoria no Senado.

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Agenda unificada
Ao final do encontro, que aconteceu na sede da CNM/CUT, em São Bernardo do Campo (SP), os sindicalistas aprovaram por unanimidade uma agenda unificada de mobilização que prevê uma série de ações, entre elas assembleias e atos nas portas de fábrica, panfletagem, criação de Comitês contra a Reforma da Previdência e audiências públicas nas Câmaras Municipais. “Essas atividades começam já no dia 1º de fevereiro e acontecerão simultaneamente em todo o país. Queremos massificar a campanha e envolver não apenas a categoria metalúrgica na mobilização, mas também a sociedade, porque todos sairão perdendo com as regras que Temer quer impor às aposentadorias”, explicou Loricardo de Oliveira, secretário geral em exercício da CNM/CUT.

Dirigentes da CNM, da CUT e do Macrossetor da Indústria no encerramento da reunião [Foto: CNM/CUT]
Dirigentes da CNM, da CUT e do Macrossetor da Indústria no encerramento da reunião [Foto: CNM/CUT]

Pouco antes, no painel de encerramento do evento, o secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Quintino Severo, elogiou a iniciativa da Confederação e anunciou que proporá à CUT Nacional a adesão à campanha publicitária apresentada para disseminar a proposta para toda a base da central, no campo e na cidade. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Vestuário, Cida Trajano, e o secretário geral da Confederação Nacional dos Químicos, Itamar Rangel, destacaram a importância da atividade e informaram também que vão levar para suas entidades a proposta de adesão à campanha lançada pelos metalúrgicos cutistas.

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